segunda-feira, 2 de março de 2009


Uma grande tempestade ocorria na cidade de Curitiba naquela madrugada de sábado. As estradas não se encontravam alagadas, mas o trânsito estava terrível. Rafael tinha um casamento, no dia seguinte, do seu irmão que mora em São Paulo, portanto estava desesperado, pois não sabia se chegaria a tempo ao seu compromisso. Seu vôo sairia naquela manhã; por isso ligou rapidamente para a companhia de táxi:
─ Estou precisando de um táxi rumo ao Aeroporto Afonso Pena!
No momento em que o rapaz entrou no carro, este começou a fumaçar. O motorista, então, falou:
─ Coitado deste pobre carro! Tão velho que o motor pifou!
─ E agora?! ─ perguntou Rafael.
─ Pedirei outro táxi para o senhor, porém ainda vai demorar uns 50 minutos!
Além do atraso do táxi, o trânsito estava um caos e o temperamento de Rafael também. Depois de tantos imprevistos, o rapaz chegou ao aeroporto todo encharcado, pois ele saíra correndo com suas malas do carro para não se atrasar ainda mais.

Enfim, na última chamada para o embarque, Rafael entrou na sala e conseguiu embarcar. Quando pegou o seu livro para ler durante a viagem, ocorreu um grande estrondo. Começou, então, uma gritaria e a porta que tem escrito “saída de emergência” foi aberta. Todos, desesperados, saíram correndo. E, foi avisado que um raio atingira o avião e não sabiam se ainda iriam decolar.

Rafael não estava desesperado, estava enfurecido! Tempestade, carro, trânsito, e agora, até o avião decidira ficar contra ele! Então, ele decidiu ir de ônibus. Tanta coisa já ocorrera, o que ainda poderia acontecer?!


Letícia Maria Rodrigues Ramos

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