Dário vinha apressado e, assim que dobrou a esquina, diminuiu o passo até parar, encostando-se à parede de uma casa. Após recuperar o fôlego, percebeu que aquela casa era familiar. Aquele muro de pedra alto, a arquitetura antiga, mas bonita, suas paredes num tom de areia... Tinha a sensação de já ter morado lá há muito tempo.
No dia seguinte, foi atrás do dono da casa, pois estava interessado em comprá-la. Dário perguntou às pessoas que moravam pelas proximidades se sabiam quem era o dono daquela casa. As pessoas diziam que não viam ninguém entrar lá há anos.
De repente, teve a idéia de ir aos Correios ver se conseguia alguma informação. O agente dos Correios só pôde informar o telefone do proprietário.
Quando chegou em casa, foi telefonar. Achou o número familiar, mas não se lembrava de quem era.
O telefone tocou várias vezes e ninguém atendeu. Ele resolveu tentar novamente e, após vários minutos, uma voz grossa atendeu. Logo a reconheceu! Era a voz de seu avô! Ele era o misterioso proprietário da casa.
A partir desse momento, tudo começou a fazer sentido! Quando era pequeno, vivia indo passar os finais de semana com seus avós naquela maravilhosa casa. Por isso que ela era familiar.
Joyce Alves Marques
Joyce Alves Marques
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