segunda-feira, 2 de março de 2009


Na cidade do interior, José toma uma cervejinha com seus amigos no bar; conversam cada besteirada, que só vendo para acreditar, pareciam uns jumentos desnorteados, um se segurando no outro, indo para lá e para cá...
José tinha saído de casa porque a mulher estava com raiva dele, o homem tinha aparecido na esquina da casa, bêbado e com outra, pense num bicho infiel. Depois de horas naquela bebedeira, ele angustiado porque a mulher não queria saber dele, começava a cantar:

“Eu não sou cachorro não...”

De repente aparece um cachorro feio, unhas enormes, com pouquíssimo pêlo e magrinho que dava para ver até o osso do animal. Quando um dos caboclos do bar viu o cachorro indo em direção deles, ele gritou:
-Cuidado com o calazar!Vamos embora se não ele morde.
O povo se apressou deixou o dinheiro da conta na mesa e foi correndo embora. O coitado do José é que ficou lá sem entender nada, não sabia nem o que era calazar, mas o homem estava tão bêbado que saiu correndo em direção à lagoa que tinha por perto, pensava que era brincadeira do pessoal, mas meio tonto, tropeçou no batente, bateu a cabeça no tronco, que estava logo na frente e caiu desmaiado na lagoa.
Quando souberam da história, deram à lagoa o nome de José calazar, onde ele morreu sem saber o que era calazar.


Ilana Maria Holanda Sousa Teles

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