Ao acordar, naquela manhã, ele percebeu que havia um furo em sua mão esquerda. Ficou desesperado! Não sabia a causa disso, como teria surgido.
Procurou vários médicos especialistas, neurologistas, dermatologistas, ninguém soube explicar a causa daquele furo em sua mão.
No dia seguinte, sua mulher também acordou com um furo, sendo que estava em sua mão direita. Seu desespero aumentou ainda mais. Primeiro nele, depois em sua mulher, quem mais seria “afetado” com isso? Será que é contagioso? Ninguém sabia responder a esses questionamentos.
Os médicos resolveram isolá-los e tudo que houvesse entrado em contato com eles.
Passaram-se alguns meses e nada acontecia. O furo não aumentava nem diminuía, nem se espalhava.
Os médicos procuraram ver se esse furo foi causado por algum produto químico que foi utilizado por eles. Passaram semanas fazendo pesquisas, e não chegaram a nenhuma conclusão.
Ao acordar seis meses depois, o furo havia sumido. Do mesmo modo que aparecera, desaparecera, do nada.
Joyce Alves Marques