sábado, 14 de março de 2009




03, Janeiro, de 2007


Não, não posso acreditar nisso! Será que meus olhos de fato viram aquela cena? A quem estou querendo enganar?, claro que vi.


Hoje á tarde sai com minhas amigas para o cinema, foi um momento de muita diversão, o filme foi ótimo sem falar nas compras que fizemos após a secessão cinematográfica.


Lojas de bolsa, sapatos, roupas, tudo fora vasculhado por nossas mãos, ávidas por uma novidade da moda.


Com o mesmo sorriso nos lábios, entramos na maior loja de óculos escuros do “shopping”. Enquanto procuravam o modelo “ideal” para seus tipos faciais – redondos, curvos, alongados, finos – uma figura chamou minha atenção.


No canto da loja estava um rapaz aparentemente franzino, devido á longa jaqueta de couro que lhe pendia dos ombros de uma maneira desproporcional. Ele experimentava os diversos modelos de óculos masculinos e quanto mais eu o olhava mais tinha a sensação de conhecê-lo.
Depois o meu observado comprou uns óculos de modelo masculino (provavelmente para ele) e um de modelo feminino.


Saímos todos da loja (eu, minhas amigas e o homem misterioso) com ele caminhando a nossa frente. Coincidentemente fomos para a praça de alimentação, em uma das mesas estava uma das garotas de minha escola, o menino aproximou-se dela e entregou-lhe o óculos que há pouco havia comprado com um estalado beijo na bochecha, naquele momento percebi que o tal rapaz era meu namorado, e as lagrimas brotaram do meu rosto.


Isabelly Cysne Augusto Maia

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